20 de maio de 2014

Convite - I Jornada de Formação para o Combate ao Racismo


14 de maio de 2014

Descaso com moradores do Vila do Boa


Irresponsáveis queimam ônibus. Quem é que paga o pato? Todos.

Há duas semanas, durante uma operação para remover construções irregulares em uma área da Vila do Boa, lamentavelmente, um ônibus da nova frota da Viação Pioneira foi incendiado por alguns manifestantes que tentavam impedir a ação de fiscalização coordenada pelo Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo, pela Agência de Fiscalização e Secretaria de Ordem Pública e Social.

Segundo relatos, a princípio, os manifestantes fecharam a avenida com pneus e pedras como forma de protesto. A ação irresponsável de alguns em queimar o ônibus resultou na imediata retirada de todas as linhas que até então circulavam pelo bairro, prejudicando toda a comunidade, inclusive aqueles e aquelas que nada tinham a ver com o incidente.

Há várias formas de se manifestar, até entendo a situação de quem realmente está na luta legítima em busca da casa própria e me solidarizo com aqueles e aquelas que ainda não possuem moradia. Mas apelar para ações extremas, aí já é outra história. E com essa eu não concordo.

Ao final da semana passada, após entrar em contato com o posto do DFTRANS, localizado no terminal rodoviário de São Sebastião, funcionários informaram que, para o sistema eletrônico de linhas, a circulação de ônibus na Vila do Boa estava perfeitamente normal. Ou seja, era como se todas as linhas estivessem em funcionamento. Várias foram as reclamações dos trabalhadores e trabalhadoras que precisam de transporte todo santo dia, feitas tanto no referido posto do DFTRANS, como pelo número 156, opção 4 do GDF.

Ao entrar em contato com o Diretor Técnico do órgão, Lúcio Lima, semana passado, o mesmo informou que a comunidade pode e deve denunciar também pelo número 162, informando o número da placa do veículo e número de identificação, para as devidas providências.

A comunidade não pode ser penalizada pela ação de determinadas pessoas, como as que agiram de forma inconsequente ao depredarem o ônibus. E o que está acontecendo é que os trabalhadores e trabalhadoras que precisam do transporte público estão sendo prejudicados. Estão sem um serviço que é essencial. Para conseguir pegar o coletivo, são obrigados a se deslocar até a parada do Colégio São Paulo, que fica a cerca de 7 km do bairro Vila do Boa.

Dessa situação podemos concluir pelo menos duas coisas: ou os motoristas da mencionada empresa foram proibidos de cumprir o itinerário em represália ao ônibus que foi queimado, ou eles estão sendo irresponsáveis ao ponto de desviar a rota e não entrar no bairro, fazendo o que podemos chamar de itinerário fantasma, deixando de atender a uma demanda de mais de 600 pessoas por dia. O que é muito estranho é que, se o DFTRANS afirma que todos os ônibus novos estão equipados com GPS e são monitorados por uma central para evitar justamente esse tipo de irregularidade, como o órgão não teria constatado até agora esse tipo de ação? E, uma vez sabendo, por que não tomou providências?

Essas são as perguntas que ficam. Passo a palavra para a direção do DFTRANS.

13 de maio de 2014

Domingo no Parque - Edição de Maio


7 de maio de 2014

Sesc lança edição 2014 dos Prêmios Culturais


O Sesc-DF lança a edição 2014 dos Prêmios Culturais. O concurso é voltado para artistas nas áreas de literatura, pintura em tela, música e fotografia. Escritores podem se inscrever nas categorias que compreendem Contos Machado de Assis, Contos Infantis Monteiro Lobato, Crônicas Rubem Braga e Poesia Carlos Drummond de Andrade.

Há ainda as modalidades de Fotografia Marc Ferrez, Música Tom Jobim e Pintura em Tela Cândido Portinari. Podem participar candidatos de todo o País, com exceção do Prêmio Sesc de Pintura em Tela, restrito a artistas do Distrito Federal.

As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de julho para todas as categorias, com exceção do Prêmio de Pintura em Tela, com data final para 31 de julho. Como forma de incentivo aos artistas, o Sesc-DF distribui premiação em dinheiro, que neste ano totaliza R$ 44 mil. Os trabalhos que serão enviados ao Sesc-DF são avaliados por uma comissão julgadora. Além da premiação, o Sesc-DF produz livros com as melhores obras, um CD para os selecionados no Prêmio de Música e exposições para apresentar a fotografia e pinturas dos selecionados. Os regulamentos contendo todas as informações para participar dos prêmios e a ficha de inscrição estão disponíveis aqui. 

Fonte: http://sesc.sistemafecomerciodf.com.br/portal/

Um chamado a toda a comunidade de São Sebastião:Caminhada pelo Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

O Fórum de Entidades Sociais de São Sebastião e a Rede Intersetorial da cidade promovem, no próximo dia 16 de maio de 2014, A Caminhada Contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Participe!!!



18 de março de 2014

Chapa 2 vence eleição da Associação do Morro da Cruz

Maior vitória é da comunidade que deu exemplo de organização e cidadania. 


No último domingo, dia 16 de março de 2014, moradores e moradoras do Setor Habitacional Morro da Cruz deram um grande exemplo de democracia e participação cidadã. Das 8h às 18h, a comunidade compareceu às urnas para escolher entre os membros das chapas 1 e 2 os representantes que farão parte da nova diretoria da Associação, com mandato pelos próximos dois anos (biênio 2014/2015).

Sem grandes incidentes, o processo eleitoral ocorreu de forma pacífica e ordeira. 505 pessoas compareceram às urnas demonstrando de forma inequívoca o senso de compromisso e responsabilidade com a escolha dos comunitários que terão pela frente alguns desafios, entre os quais o de trazer soluções imediatas para a falta de infraestrutura e de outros problemas antigos que atingem os mais de 13 mil moradores do local.

Entre as muitas reclamações que se ouvem no dia a dia, há a necessidade de ampliação da rede de abastecimento de água e energia elétrica, a construção de rede de esgoto, asfaltamento, calçadas, a construção da rotatória que dá acesso ao Morro da Cruz, além de equipamentos públicos, como escolas, creches, parques infantis, posto de saúde e transporte coletivo. Estas são demandas para as quais a comunidade vem cobrando providências imediatas à Administração Regional e aos demais órgãos competentes do GDF.

Com 302 votos, a Chapa 2 saiu vitoriosa, contra 144 da Chapa 1. Os demais votaram branco ou nulo. A primeira tinha como cabeça de chapa o morador Chico e a segunda, outro representante da comunidade mais conhecido como Rogério da Associação.

“Foi muito importante a presença de todos. Se as pessoas não tivessem dado importância a esse momento de decisão, com certeza não teria o menor sentido escolher novos representantes, até porque nenhuma associação  que se preze de verdade funciona efetivamente sem o reconhecimento e o respeito da comunidade que representa”, pontuou Rogério, presidente eleito.

Casado e pai de quatro filhos, Rogério disse ainda que uma das propostas prioritárias da nova diretoria é lutar pela regularização do bairro. Nesse sentido, informa, se empenhará em cobrar do governo a realização de estudo topográfico junto à Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal, Codhab, bem como resposta ao requerimento encaminhado ao órgão por ele e outras lideranças solicitando a regularização do setor. Por fim, disse que também buscará apoio para conquistar um local para a sede da associação.

Para o candidato Chico, a eleição da associação servirá como experiência, inclusive aos próprios moradores que não se fizeram presente, para despertar a importância da participação política e da união das pessoas para lutarem por objetivos comuns.

“Não fazemos, não resolvemos nem decidimos nada sozinhos. A ideia de associar as pessoas é justamente para nos organizarmos enquanto moradores e potencializar o nosso trabalho”, destacou o candidato da chapa 1, que, apesar de ter conquistado menos da metade dos votos que elegeram a chapa 2, disse que a disputa foi muito positiva porque ambas as chapas trazem como proposta central trabalhar pela melhoria e desenvolvimento do Morro da Cruz, independente de quem esteja à frente da associação.

Além de engajar pessoas verdadeiramente dispostas a se organizar em busca de objetivos comuns, fazer parte de uma associação proporciona o sentimento de pertencimento comunitário, fazendo com que as pessoas criem raízes, se sintam parte do problema e da solução para os problemas que afetam parentes, amigos, vizinhos, etc. Enfim, reúne pessoas com diferentes pontos de vista, mas com o mesmo e fiel objetivo: trabalhar pelo bem geral.

“Acredito que foi uma boa experiência. Tivemos a oportunidade de escolher democraticamente os novos representantes do bairro. Isso é muito bonito de se ver e me deixa muito orgulhosa. Foi uma aula de cidadania”, avaliou a moradora Sidneia Gonçalves.  

Para saber mais

Com população atualmente estimada na faixa de 13 mil pessoas, segundo dados não oficiais de lideranças da própria comunidade, vários são os problemas hoje enfrentados por quem, na tentativa de fugir da absurda carestia do aluguel, tomou a decisão de investir na moradia própria os parcos recursos juntados durante anos com muito trabalho, ainda que tenham adquirido um pedaço de chão de quem não tinha o direito de propriedade nem podia vender.
  
Entre os maiores desafios para o bairro está a busca pela regularização da área, que ainda não tem data prevista para sair do papel, Cientes das consequências danosas que podem resultar da expansão desordenada do local, moradores temem a falta de espaços para a construção de equipamentos públicos essenciais para a garantia da qualidade de vida.

Por Francisco Neri 

13 de fevereiro de 2014

Negros são minoria absoluta no serviço público, comprova Ipea

Em seminário realizado ontem na Câmara para debater o projeto (PL 6738/13) que cria cotas para a população negra no serviço público federal, dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) demonstraram que negros e pardos chegam a ocupar menos de 6% de determinadas carreiras do Estado.

Considerando os ingressos de servidores públicos federais entre 2007 e 2012, o segmento de negros e pardos ocupa apenas 5,9% das vagas na diplomacia. Nas carreiras de desenvolvimento tecnológico de nível superior, o índice é de 6,3%, enquanto na auditoria da Receita Federal apenas 12,3% das vagas foram ocupadas por negros e pardos.

O número não é muito distinto entre procuradores da Fazenda Nacional (14,2%), na carreira jurídica da Advocacia Geral da União (15%) ou da Defensoria Pública (19,5%). Para servidores de nível superior das agências reguladoras (15,6%) e fiscais do trabalho (16,6%) a situação é semelhante. No conjunto da população economicamente ativa, negros e pardos representavam 52,2% do total em 2012.

Para a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), os dados apresentados pelo Ipea reforçam a legitimidade do projeto e fortalecem o movimento em prol da sua aprovação. “Esses números comprovam a situação altamente desigual da população negra no serviço público, e esperamos que esse projeto seja coroado com uma ampla votação favorável no plenário da Câmara”, afirmou a deputada no evento, que contou com a presença a ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

Para o deputado Sibá Machado (PT-AC), as instituições públicas brasileiras “acordaram para essa situação” de desigualdade e estão promovendo políticas afirmativas. “Os governos, o Judiciário, através do STF, e as universidades reconhecem a importância e a legalidade dessas ações, e acredito que esta Casa votará esta matéria em tempo hábil”, opinou Sibá, representando no seminário o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (PT-SP), que foi o relator do projeto na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.

O deputado Luiz Alberto (PT-BA), presidente da Frente Parlamentar pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilombolas, afirmou no seminário que o projeto “tem tudo a ver com as bravas lutas do povo brasileiro, que há séculos luta por igualdade”.

O projeto de lei estabelece 20% das vagas do serviço público federal para candidatos que se autodeclararem negros ou pardos. O relator da matéria, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), classificou como “brilhante” o estudo apresentado pelo Ipea e disse não ter dúvida quanto à constitucionalidade do projeto, que está pronto para ser votado em plenário, mas depende da liberação da pauta, trancada para a votação de medidas provisórias e do Marco Civil da Internet (PL 2126/11), que tramita em regime de urgência constitucional.


Também participaram do seminário o deputado Paulão (PT-AL) e a deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP).

Fonte: PT na Câmara

Em defesa do SUAS, Rede Socioassistencial e Organizações da Sociedade Civil realizam Primeira Conferência Livre de Assistência Social de São Sebastião

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