13 de maio de 2014

Domingo no Parque - Edição de Maio


7 de maio de 2014

Sesc lança edição 2014 dos Prêmios Culturais


O Sesc-DF lança a edição 2014 dos Prêmios Culturais. O concurso é voltado para artistas nas áreas de literatura, pintura em tela, música e fotografia. Escritores podem se inscrever nas categorias que compreendem Contos Machado de Assis, Contos Infantis Monteiro Lobato, Crônicas Rubem Braga e Poesia Carlos Drummond de Andrade.

Há ainda as modalidades de Fotografia Marc Ferrez, Música Tom Jobim e Pintura em Tela Cândido Portinari. Podem participar candidatos de todo o País, com exceção do Prêmio Sesc de Pintura em Tela, restrito a artistas do Distrito Federal.

As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de julho para todas as categorias, com exceção do Prêmio de Pintura em Tela, com data final para 31 de julho. Como forma de incentivo aos artistas, o Sesc-DF distribui premiação em dinheiro, que neste ano totaliza R$ 44 mil. Os trabalhos que serão enviados ao Sesc-DF são avaliados por uma comissão julgadora. Além da premiação, o Sesc-DF produz livros com as melhores obras, um CD para os selecionados no Prêmio de Música e exposições para apresentar a fotografia e pinturas dos selecionados. Os regulamentos contendo todas as informações para participar dos prêmios e a ficha de inscrição estão disponíveis aqui. 

Fonte: http://sesc.sistemafecomerciodf.com.br/portal/

Um chamado a toda a comunidade de São Sebastião:Caminhada pelo Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

O Fórum de Entidades Sociais de São Sebastião e a Rede Intersetorial da cidade promovem, no próximo dia 16 de maio de 2014, A Caminhada Contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Participe!!!



18 de março de 2014

Chapa 2 vence eleição da Associação do Morro da Cruz

Maior vitória é da comunidade que deu exemplo de organização e cidadania. 


No último domingo, dia 16 de março de 2014, moradores e moradoras do Setor Habitacional Morro da Cruz deram um grande exemplo de democracia e participação cidadã. Das 8h às 18h, a comunidade compareceu às urnas para escolher entre os membros das chapas 1 e 2 os representantes que farão parte da nova diretoria da Associação, com mandato pelos próximos dois anos (biênio 2014/2015).

Sem grandes incidentes, o processo eleitoral ocorreu de forma pacífica e ordeira. 505 pessoas compareceram às urnas demonstrando de forma inequívoca o senso de compromisso e responsabilidade com a escolha dos comunitários que terão pela frente alguns desafios, entre os quais o de trazer soluções imediatas para a falta de infraestrutura e de outros problemas antigos que atingem os mais de 13 mil moradores do local.

Entre as muitas reclamações que se ouvem no dia a dia, há a necessidade de ampliação da rede de abastecimento de água e energia elétrica, a construção de rede de esgoto, asfaltamento, calçadas, a construção da rotatória que dá acesso ao Morro da Cruz, além de equipamentos públicos, como escolas, creches, parques infantis, posto de saúde e transporte coletivo. Estas são demandas para as quais a comunidade vem cobrando providências imediatas à Administração Regional e aos demais órgãos competentes do GDF.

Com 302 votos, a Chapa 2 saiu vitoriosa, contra 144 da Chapa 1. Os demais votaram branco ou nulo. A primeira tinha como cabeça de chapa o morador Chico e a segunda, outro representante da comunidade mais conhecido como Rogério da Associação.

“Foi muito importante a presença de todos. Se as pessoas não tivessem dado importância a esse momento de decisão, com certeza não teria o menor sentido escolher novos representantes, até porque nenhuma associação  que se preze de verdade funciona efetivamente sem o reconhecimento e o respeito da comunidade que representa”, pontuou Rogério, presidente eleito.

Casado e pai de quatro filhos, Rogério disse ainda que uma das propostas prioritárias da nova diretoria é lutar pela regularização do bairro. Nesse sentido, informa, se empenhará em cobrar do governo a realização de estudo topográfico junto à Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal, Codhab, bem como resposta ao requerimento encaminhado ao órgão por ele e outras lideranças solicitando a regularização do setor. Por fim, disse que também buscará apoio para conquistar um local para a sede da associação.

Para o candidato Chico, a eleição da associação servirá como experiência, inclusive aos próprios moradores que não se fizeram presente, para despertar a importância da participação política e da união das pessoas para lutarem por objetivos comuns.

“Não fazemos, não resolvemos nem decidimos nada sozinhos. A ideia de associar as pessoas é justamente para nos organizarmos enquanto moradores e potencializar o nosso trabalho”, destacou o candidato da chapa 1, que, apesar de ter conquistado menos da metade dos votos que elegeram a chapa 2, disse que a disputa foi muito positiva porque ambas as chapas trazem como proposta central trabalhar pela melhoria e desenvolvimento do Morro da Cruz, independente de quem esteja à frente da associação.

Além de engajar pessoas verdadeiramente dispostas a se organizar em busca de objetivos comuns, fazer parte de uma associação proporciona o sentimento de pertencimento comunitário, fazendo com que as pessoas criem raízes, se sintam parte do problema e da solução para os problemas que afetam parentes, amigos, vizinhos, etc. Enfim, reúne pessoas com diferentes pontos de vista, mas com o mesmo e fiel objetivo: trabalhar pelo bem geral.

“Acredito que foi uma boa experiência. Tivemos a oportunidade de escolher democraticamente os novos representantes do bairro. Isso é muito bonito de se ver e me deixa muito orgulhosa. Foi uma aula de cidadania”, avaliou a moradora Sidneia Gonçalves.  

Para saber mais

Com população atualmente estimada na faixa de 13 mil pessoas, segundo dados não oficiais de lideranças da própria comunidade, vários são os problemas hoje enfrentados por quem, na tentativa de fugir da absurda carestia do aluguel, tomou a decisão de investir na moradia própria os parcos recursos juntados durante anos com muito trabalho, ainda que tenham adquirido um pedaço de chão de quem não tinha o direito de propriedade nem podia vender.
  
Entre os maiores desafios para o bairro está a busca pela regularização da área, que ainda não tem data prevista para sair do papel, Cientes das consequências danosas que podem resultar da expansão desordenada do local, moradores temem a falta de espaços para a construção de equipamentos públicos essenciais para a garantia da qualidade de vida.

Por Francisco Neri 

13 de fevereiro de 2014

Negros são minoria absoluta no serviço público, comprova Ipea

Em seminário realizado ontem na Câmara para debater o projeto (PL 6738/13) que cria cotas para a população negra no serviço público federal, dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) demonstraram que negros e pardos chegam a ocupar menos de 6% de determinadas carreiras do Estado.

Considerando os ingressos de servidores públicos federais entre 2007 e 2012, o segmento de negros e pardos ocupa apenas 5,9% das vagas na diplomacia. Nas carreiras de desenvolvimento tecnológico de nível superior, o índice é de 6,3%, enquanto na auditoria da Receita Federal apenas 12,3% das vagas foram ocupadas por negros e pardos.

O número não é muito distinto entre procuradores da Fazenda Nacional (14,2%), na carreira jurídica da Advocacia Geral da União (15%) ou da Defensoria Pública (19,5%). Para servidores de nível superior das agências reguladoras (15,6%) e fiscais do trabalho (16,6%) a situação é semelhante. No conjunto da população economicamente ativa, negros e pardos representavam 52,2% do total em 2012.

Para a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), os dados apresentados pelo Ipea reforçam a legitimidade do projeto e fortalecem o movimento em prol da sua aprovação. “Esses números comprovam a situação altamente desigual da população negra no serviço público, e esperamos que esse projeto seja coroado com uma ampla votação favorável no plenário da Câmara”, afirmou a deputada no evento, que contou com a presença a ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

Para o deputado Sibá Machado (PT-AC), as instituições públicas brasileiras “acordaram para essa situação” de desigualdade e estão promovendo políticas afirmativas. “Os governos, o Judiciário, através do STF, e as universidades reconhecem a importância e a legalidade dessas ações, e acredito que esta Casa votará esta matéria em tempo hábil”, opinou Sibá, representando no seminário o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (PT-SP), que foi o relator do projeto na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.

O deputado Luiz Alberto (PT-BA), presidente da Frente Parlamentar pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilombolas, afirmou no seminário que o projeto “tem tudo a ver com as bravas lutas do povo brasileiro, que há séculos luta por igualdade”.

O projeto de lei estabelece 20% das vagas do serviço público federal para candidatos que se autodeclararem negros ou pardos. O relator da matéria, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), classificou como “brilhante” o estudo apresentado pelo Ipea e disse não ter dúvida quanto à constitucionalidade do projeto, que está pronto para ser votado em plenário, mas depende da liberação da pauta, trancada para a votação de medidas provisórias e do Marco Civil da Internet (PL 2126/11), que tramita em regime de urgência constitucional.


Também participaram do seminário o deputado Paulão (PT-AL) e a deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP).

Fonte: PT na Câmara

20 de dezembro de 2013

GDF entrega 600 refrigeradores e 4 mil lâmpadas em São Sebastião

Dênio Simões/GDF

Medida proporcionará economia de energia para famílias beneficiadas
 SÃO SEBASTIÃO (20/12/13) - O Governo do Distrito Federal substituiu, nesta sexta-feira (20), 600 refrigeradores antigos e distribuiu mais de 4 mil lâmpadas fluorescentes em São Sebastião, por intermédio do programa "Cidadania com Energia". A substituição vai proporcionar mais economia de energia para os moradores da cidade.

"Com menor consumo de energia todo mundo ganha, porque com o lucro da economia, podemos fazer esse programa social", disse o governador Agnelo Queiroz.

Apenas em 2013, a Companhia Energética de Brasília (CEB) entregou quase 10 mil geladeiras novas e cerca de 60 mil lâmpadas. Cidades como Itapoã, Estrutural, Recanto das Emas, Samambaia, Sobradinho, Planaltina, Santa Maria, Gama, Ceilândia e Brazlândia foram contempladas com o programa.

"A troca das lâmpadas e das geladeiras visa a melhorar a qualidade de vida dos consumidores, ajudando principalmente a reduzir a conta de luz das famílias de baixa renda", disse o diretor de Engenharia da CEB, Mauro Martinelli.

Para selecionar os beneficiados, o "Agente CEB" realiza visitas técnicas nas residências de moradores enquadrados na tarifa social de energia. Apenas refrigeradores com mais de 10 anos de uso e avaliados como ineficientes são substituídos por novos. Lâmpadas incandescentes são substituídas por fluorescentes, que chegam a economizar até 80% de energia.

"É o melhor presente de Natal de toda a minha vida. A geladeira vai diminuir a conta de luz. E quando trocarem as lâmpadas, vai diminuir mais ainda. Minha geladeira tinha 17 anos de uso e eu não tinha condições de trocar", disse Anita Castelo, de 74 anos, uma das beneficiadas.

Até o próximo ano, a meta da CEB é substituir 24 mil refrigeradores e 150 mil lâmpadas no DF.

(B.F./M.D*)

8 de novembro de 2013

O PT que queremos somos nós que fazemos

A vitória da coligação Um Novo Caminho nas eleições de 2010, no Distrito Federal, significou para o conjunto da militância petista, muito mais do que uma vitória emblemática, uma oportunidade histórica de fortalecer a unidade partidária e de consolidar a atuação do governo e militantes na defesa firme e consciente do projeto político-social que está arraigado na gênese do Partido dos Trabalhadores: a constante intervenção na vida social e política do País para transformá-lo por meio da organização democrática e participativa.

O cenário e os vários elementos de conjuntura, naquele momento, aparentemente contribuíam para que o PT local finalmente entrasse em campo com suas muitas bandeiras de luta para ocupar os espaços e fazer as mudanças necessárias nas áreas mais urgentes, enfim, conduzir e orientar as forças internas, as correntes, tendências e toda a massa militante no chamado novo caminho que, dali por diante, romperia com velhas práticas e amarras da política praticada por aqui e se colocaria a serviço da população na luta por um Distrito Federal melhor para todos e todas.

Mas, passados quase três anos, e apesar dos esforços, os canais de interlocução entre o PT, seus militantes, movimentos sociais e sindicais, novos filiados e a população em geral estão engessados pela burocracia e falta de diálogo, e ainda pela existência de uma série de práticas que concorrem sobremaneira para dividir e polarizar o partido, a exemplo da mera ocupação de espaços de poder por determinados grupos de maneira indiscriminada e apartada do ideário de militância, de construção coletiva e de fortalecimento permanente do PT.
Neste Processo de Eleição Direta, independente das chapas – nacional e regional - que saírem vitoriosas, as zonais de forma geral terão pela frente o desafio de reavivar e resgatar uma série de ações condizentes com o projeto petista de governar que incluem, entre outras:

I) A convocação, pela zonal, de reuniões sistemáticas com os militantes, novos filiados, simpatizantes e demais pessoas interessadas para que se faça o debate permanente;

II) a utilização de novos instrumentos e metodologias diferenciados para as atividades de formação política dos novos filiados adequados às reais necessidades  do coletivo e criação de um canal de comunicação onde as pessoas estejam efetivamente informadas sobre o que acontece no partido em âmbito nacional, regional e local;

III) a realização de debates, seminários e formação continuada com os militantes com vistas à formulação de novas ideias, troca de experiências, desenvolvimento do pensamento crítico de dentro para fora do partido e vice-versa, cujo objetivo é fortalecer e capacitar a militância para atuar intensamente dos espaços e instâncias do partido para a transformação da sociedade;

IV) a busca de apoio junto ao diretório do PT-DF para a conquista de um espaço físico que permita minimamente ao PT de São Sebastião realizar suas atividades periódicas;

V)  Produzir um informativo ou jornal periódico do PT de São Sebastião, como meio de informação direta entre partido e militância e também como suporte para a divulgação/comunicação das ações governamentais do partido;

VI) “Criar mecanismos de interlocução do partido com a sociedade. O PT precisa dialogar mais com os movimentos sociais e fazer política pra fora;
VII) “Defender uma candidatura própria para o Senado”;

VIII) “Estimular e apoiar a criação de novos núcleos de base por bairros como ferramenta para agregar mais pessoas ao partido e ao mesmo tempo envolver no debate político o cidadão comum despolitizado e descrente”;

IX) Elaborar um plano de comunicação visual do partido para divulgação e compartilhamento das ações do projeto político desenvolvido pela zonal a partir da criação de blog, perfil em rede social e/ou site;

X) Buscar firmar parcerias do Diretório Zonal com escolas, entidades sociais e privadas, além de órgãos públicos para a realização conjunta de ações (palestras, workshops, aulão, etc.) voltadas diretamente à formação política do público-alvo que atendem;

XI) Criar espaços para o reconhecimento e valorização dos anseios da juventude com recorte de gênero e de raça/etnia com o intuito de fazer cumprir as novas resoluções do Estatuto do Partido dos Trabalhadores que buscam consolidar a democracia interna do partido a partir do fortalecimento e aperfeiçoamento dos mecanismos de participação política de todos os militantes;

O PT precisa de um novo jeito de caminhar. Um novo jeito de caminhar em que se faça o necessário debate com todas as instâncias que constituem o partido e que permita se fazer a autocrítica, apontar suas próprias deficiências e mazelas, reconhecendo que são nos momentos de crise que residem as oportunidades para o crescimento e para a tomada de decisões importantes.  

Queremos e desejamos um partido no qual a participação nas instâncias seja uma responsabilidade abraçada por cada militante, um compromisso pessoal, uma atividade permanente a se coadunar com a atuação cidadã e política.

Um novo jeito de caminhar exige que estejamos vigilantes a todo o momento em relação ao artigo 1° do Estatuto do Partido dos Trabalhadores, que nunca será demais recordar, a saber:
Art. 1° O Partido dos Trabalhadores (PT) é uma associação voluntária de cidadãos e cidadãs que se propõem a lutar por democracia, pluralidade, solidariedade, transformações políticas, sociais, institucionais, econômicas, jurídicas e culturais, destinadas a eliminar a exploração, a dominação, a opressão, a desigualdade, a injustiça e a miséria, com o objetivo de construir o socialismo democrático.

Se queremos e desejamos de fato um novo jeito de caminhar, o PT precisa restabelecer a sua condição de partido das massas. As experiências constatadas até aqui exigem que se lancem instrumentos para que a pluralidade de pensamento, correntes e tendências, que são marcas absolutamente legítimas e fundamentais para oxigenar o partido, não se transforme num jogo brutal de interesses e de disputa por cargos e mais cargos e poder e mais poder. Se por um lado, a militância carece ajudar mais na construção do partido e na sua manutenção, por outro as instâncias superiores não podem deixar que isto se faça pura e simplesmente às expensas dos filiados.

Desta forma, para que isso aconteça na prática, não podemos abrir mão de uma organização interna que expresse de forma verdadeira, honesta e coerente o nosso compromisso com a igualdade, a liberdade e o respeito às diversidades e diferenças, de modo a nos organizarmos feito à imagem e semelhança da sociedade que tanto desejamos construir.

O Processo de Eleição Direta (PED) é neste domingo e os desafios não são poucos. O PT, que é reconhecido pela sua democracia interna, precisa implementar  o seu estatuto, de modo a garantir a isonomia na participação dos/as seus filiados/as no que se refere às eleições diretas, à garantia de pluralidade de opiniões, participação financeira, organização em núcleos, diretórios e setoriais, debates em encontros e congressos, composição da direção considerando critérios de gênero, geracional e étnico-racial.

Este é o PT que queremos: um partido cujas ações estejam alicerçadas no socialismo democrático, na justiça social, na eliminação da extrema pobreza, na distribuição equitativa do poder, do conhecimento, da renda e da riqueza, na conquista de igualdade social e garantia dos direitos humanos de brasileiros e brasileiras.

Quanto às legítimas e necessárias manifestações populares que eclodiram em junho, temos de reconhecer que o Partido dos Trabalhadores deve abraçar o espírito de luta que está vivo nas ruas e retomar, a partir das vozes que fazem um verdadeiro chamado à nação, um novo jeito de caminhar pelo qual possa suprimir a sensação de ausência do Estado e fazer com que o mesmo se faça mais presente, atuante e eficiente na implementação das reformas estruturais, no fortalecimento da democracia, moralização das instituições públicas, e garantia do acesso às políticas públicas. Os tempos passam, os tempos mudam. Com o PT não poderia ser diferente. E a prova mais cabal está nas ruas, nos cartazes, faixas, redes sociais da internet. O clamor popular, por muito tempo incontido e guardado em cada cidadão ou cidadã, ganhou corpo, desvencilhou-se do sentimento uno, rompeu as barreiras limítrofes da ideologia pessoal, saiu do nível individual e passou à perspectiva da coletividade, ganhou as massas, a exemplo de outros momentos em nossa História contemporânea.

Urge que tenhamos a sensatez de compreender, interpretar e reaprender com todas as manifestações que se levantaram e ainda se levantam em cada canto deste País. Não vamos cair na interpretação rasteira e superficial de achar que tudo não passa de uma mera conspiração da oposição, mais especificamente dos setores conservadores e dos grupos de direita que não estão no poder ou simplesmente da chamada mídia golpista.

Pra frente, partido! O poder e o governo passam. As manifestações e protestos, não. Aliás, nem poderiam, pois são a forma mais legítima de dizer para a sociedade que algo vai mal e que é preciso mudar o rumo das coisas, sob pena de cairmos no marasmo da alienação e ignorância da realidade que nos cerca. Pra frente, partido, pois o PT que queremos somos nós que fazemos!

Por Francisco Neri
Militante Petista de São Sebastião-DF

Em defesa do SUAS, Rede Socioassistencial e Organizações da Sociedade Civil realizam Primeira Conferência Livre de Assistência Social de São Sebastião

                                   O Instituto Federal de Brasília - IFB Campus São Sebastião, foi palco da Primeira Conferência Livre de As...