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21 de agosto de 2013
II MARCHA CONTRA O CRACK E OUTRAS DROGAS

6 de agosto de 2013
Seminário CDCA

24 de julho de 2013
Carta ao governador
Abaixo, divulgamos carta dos moradores dos bairros Morro da Cruz e Vila do Boa encaminhada ao Governo do Distrito Federal, solicitando providências em relação a uma série de problemas vivenciados pelos cidadãos.
...................................................................................................................................................................
São Sebastião, Brasília-DF, 18 de julho de 2013.
Ao
Excelentíssimo Senhor
AGNELO DOS SANTOS QUEIROZ
Governador
do Distrito Federal
Senhor Governador,
Escrevemos esta carta
movidos pela esperança de que o seu governo ainda pode fazer a diferença e
chegar junto pra valer onde mais deve e precisa, isto é, nas áreas onde o Poder
Público é omisso e ausente. Mas também escrevemos impulsionados pelos anseios e
angústias de milhares de cidadãos e cidadãs de São Sebastião-DF que há muito
tempo se tornaram reféns de um conjunto de problemas que trazem impactos
profundos na qualidade de vida de cada um.
Os problemas são muitos, mas aqui vamos nos
deter inicialmente àquele que constitui uma grande violação a um direito humano
básico. Trata-se da corriqueira falta de água para nós, moradores do Setor
Habitacional Morro da Cruz e do bairro Vila do Boa – um problema que vem
atingindo mais de 10 mil famílias e que é quase tão antigo quanto à fundação
desta cidade e para o qual as possíveis soluções apresentadas até agora pelos
órgãos competentes (leia-se Caesb, Sedhab, Administração Regional, Topocart,
etc.) apenas seguiram incontáveis trâmites burocráticos e, para gerar ainda
mais descrédito nessas instituições, não apresentaram alternativas concretas
para o impasse.
Senhor
Governador, temos plena consciência e até compreendemos que um governo não administra
e muito menos encontra soluções concretas para os diversos problemas de uma
cidade sem que possa contar inteiramente com o auxílio, a cooperação e,
sobretudo, a boa vontade política e institucional de sua própria equipe
gestora, seu secretariado, o seu primeiro escalão. Todavia, sabemos que V. Exa.
é a autoridade máxima constituída no âmbito do Distrito Federal e que todas as
decisões importantes passam necessariamente pelo vosso crivo, pelas vossas
mãos. Por isso, o que esperamos e desejamos é que o Sr. faça valer a autoridade
que lhe outorgamos, de modo a desburocratizar toda e qualquer ação necessária
para resolver a questão.
É justamente nesse sentido que vimos fazer
um apelo para que o Sr. dê um pouco mais de atenção para as comunidades
carentes e traga soluções para os problemas que violam uma série de direitos sociais,
como é o caso do Morro da Cruz e da Vila do Boa, principalmente porque sofremos
diariamente com a FALTA DE ÁGUA, DE REDE DE ESGOTO, ASFALTO, CALÇADAS, CRECHE E
ESCOLAS PARA NOSSOS FILHOS E FILHAS. Não podemos continuar assim. É indigno
viver desse jeito quando muitos afirmam em alto e bom som que estamos num
governo democrático e popular, apesar de reinar em muitas periferias da capital
uma série de velhos e conhecidos problemas.
Nós, moradores do Morro da Cruz e do
bairro Vila do Boa aguardamos desde 2010 a regularização dessas áreas, promessa,
aliás, feita por V. Exa. quando esteve em visita à nossa cidade naquele mesmo
ano eleitoral. Na verdade, São Sebastião
inteira aguarda ser regularizada. De uma coisa tenha certeza: se nos somamos
aos milhares de cidadãos para elegê-lo governador do DF – o nosso representante
maior, certamente foi porque naquele momento nos agarramos com todas as forças
e total confiança no seu projeto político de trazer para Brasília um “novo
caminho”. Um novo caminho capaz de realizar profundas mudanças em nossas vidas,
mas principalmente no modo de enfrentar e romper com as velhas práticas da
corrupção, roubalheira, do descaso político, e os problemas sociais que assolam
e oprimem os mais humildes e desprovidos, historicamente negligenciados e
ignorados pelos governos anteriores.
Por isso, Sr. Governador, pedimos
encarecidamente que olhe por nós e nossas famílias, que já não suportam mais as
promessas dos órgãos competentes para resolver a questão da água e as tantas
outras dificuldades que enfrentamos na labuta diária. Estamos cansados de tanto
esperar! Quem está sem água ou sem energia elétrica tem pressa e urgência! Quem
come poeira por falta de asfalto ou espera longas horas na parada por falta de
condução para ir trabalhar, também tem pressa. Não pode esperar! Esperar até
quando? É questão de vida ou morte!
Talvez este seja o mais duro golpe que se
possa perpetrar contra uma comunidade, contra uma população: matar pelo
cansaço, fingir que o problema não existe e que o próximo governante ou
administrador, a seu bel-prazer, tome a responsabilidade e iniciativa de resolver
futuramente uma situação que é real e que existe no agora. Não nos decepcione,
Sr. Governador. Não delegue para o futuro uma solução que o Sr. pode apresentar
hoje, agora. O problema existe e o que esperamos é que cumpra com a vossa
palavra dada. Não se esqueça que os mandatos e governos passam, mas o eco das
ruas, dos bairros e comunidades, jamais. Estes ficam. Afinal, problemas sempre
existirão, porém o diferencial é a vontade e a disposição que se tem para fazer
o enfrentamento, ainda que sejam graves e de difícil resolução. Temos certeza que coragem e capacidade o Sr.
tem de sobra!
Certos de que esta mensagem chegará ao
vosso conhecimento e que, com toda a sabedoria que possui, se sensibilizará com
a nossa situação, temos plena certeza que V. Exa. saberá retribuir o voto de
confiança que lhe demos. E por isso mesmo, contamos desde já com o vosso
empenho para que lance mão de todos os meios e recursos necessários para buscar
soluções imediatas para a situação aqui apresentada. Aproveitamos o momento
para encaminhar a relação de demandas mais prementes da comunidade para as
quais também solicitamos que dispense igual atenção.
Em face do exposto,
rogamos que continue empenhando esforços para fazer do Distrito Federal um
lugar cada vez melhor e digno para todos e que V. Exa. jamais abandone os ideais
do projeto político que o alçou ao poder, cujo objetivo central era o de trazer
para a nossa querida capital um “novo caminho” de conquistas e avanços nas mais
diversas áreas (saúde, educação, segurança, habitação, transporte, cultura,
etc.) a partir do trabalho integrado e comprometido de cada secretaria que está
sob o vosso comando.
Respeitosamente,
Os moradores dos bairros Morro da Cruz e Vila do Boa,
São Sebastião-DF
DEMANDAS
DO SETOR HABITACIONAL MORRO DA CRUZ
I)
Implantar o sistema de rede de água e
esgoto;
II)
Implantar rede de energia elétrica;
III)
Proceder a regularização da área;
IV)
Construir creches e escolas de ensino
fundamental e médio;
V)
Cria linhas de ônibus com itinerário
circular e com destino ao Plano Piloto;
VI) Construir um balão/rotatória na pista
(DF-463) de acesso aos bairros Morro da Cruz, Vila Nova e São José;
VII)
Construir calçadas para garantir a
acessibilidade da população;
VIII)
Construir um posto de Saúde; e
IX)
Construir quadras poliesportivas.
DEMANDAS DO BAIRRO VILA DO BOA
I)
Implantar o sistema de rede de água e
esgoto;
II)
Implantar rede de energia elétrica;
III)
Proceder a regularização da área;
IV)
Construir creches e escolas de ensino
fundamental e médio;
V)
Cria linhas de ônibus com itinerário
circular e com destino ao Plano Piloto; e
VI)
Reformar urgentemente o posto da Saúde
da Família.

17 de julho de 2013
Informativo sobre São Sebastião
Segue
o informativo sobre as ações realizadas pelo mandato da deputada Erika Kokay
(PT-DF), em São Sebastião-DF.
Para
além de reuniões junto à comunidade e representantes de órgãos do GDF para
tratar de políticas públicas comuns e ao mesmo tempo tão caras à população –
água, energia elétrica, educação, saúde, transporte, etc, - cabe destacar a
participação da deputada no Ato Público de maio, pela manutenção dos painéis do
Caic-Unesco, onde todos foram convidados a darem um abraço simbólico na
instituição. Felizmente, o movimento foi vitorioso.
A
demonstração de força e de cidadania de alunos, pais, professores e
comunitários, aliada à representação oferecida por Erika Kokay à Promotoria de
Justiça de Defesa da Educação (PROEDUC), foram absolutamente fundamentais para
que o Ministério Público se posicionasse contrariamente à determinação da
Secretaria de Educação, que exigia a imediata remoção dos trabalhos artísticos
do muro da escola. E os muros permanecem exatamente como estavam:
pintados.
Prevaleceu,
como sempre deve ser, a vontade da comunidade, o sentimento de pertencimento e,
de forma destacada, o recado que foi dado não apenas para os desavisados de que
a escola é um patrimônio público, de tal modo que a comunidade pode e deve
decidir sobre a melhor forma de utilizá-lo, sempre colocando em primeiro plano o
interesse comum.
De
quebra, a deputada participou, em fins de março, de acalorado debate com o
Movimento Supernova, para discutir sobre machismo, preconceito e violência
contra a mulher. O encontro contou com a participação significativa da
juventude, onde muitas mulheres fizeram relatos pungentes sobre casos de
violência e das facetas dos preconceitos enraizados em nossa sociedade a
oprimirem, ainda hoje, o segmento feminino em casa, no trabalho, na política,
etc.
(Para visualizar a imagem ampliada, clique com o botão direito sobre a imagem e selecione a opção "abrir em uma nova janela".)

16 de julho de 2013
* 23 anos do ECA: não à redução da maioridade penal!
Ao
ser promulgada em 1988, a atual Constituição Federal representou a incorporação
de diversos direitos sociais e individuais, sobretudo de grupos
tradicionalmente minorizados e invisibilizados. Um destes grupos foi justamente
o das crianças e adolescentes. É nesse contexto que surge, há exatos 23 anos, o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Nesse período, o Estatuto produziu
transformações importantes na cultura política brasileira, com mudanças
paulatinas nas relações familiares, comunitárias sociais e institucionais.
Está
cada vez mais claro para a sociedade que crianças e adolescentes são sujeitos
de direitos, embora estes não sejam respeitados e atendidos em sua totalidade.
Para nós, isso significa que há sim o que comemorar, pois está em marcha uma
ruptura com a história de anonimato e de absoluta inferiorização da infância
brasileira.
Infelizmente
porém, ainda há muito a exigir, pois a garantia dos direitos das crianças e
adolescentes pelo poder público no Brasil está distante do que preconiza o ECA.
Mais que isso, é preciso lutar para impedir retrocessos nos direitos
garantidos, em especial no que tange à idade penal dos adolescentes que se
encontram em cumprimento de medidas socioeducativas.
Existem
hoje dados suficientes para afirmar que, no Brasil, os adolescentes são mais
vítimas do que algozes. É o que mostra, por exemplo, a edição de 2012 do Mapa
da Violência. Lá vemos que, em 2010, foram mais de 8.600 crianças e
adolescentes assassinadas. Ainda segundo o mesmo estudo, o Brasil tem a 4ª
maior taxa de homicídio contra crianças e adolescentes de até 19 anos entre 99
países pesquisados. Ficamos atrás somente de El Salvador, Venezuela e Trinidade
e Tobago. Outro dado relevante é o que aparece em um levantamento do Disque
100, que recebe denúncias de violações de direitos humanos. Só em 2012, o
serviço recebeu 120 mil denúncias de violações de direitos de crianças e
adolescentes, especialmente agressões e maus tratos.
Ao
mesmo tempo em que são vítimas constantes, apenas uma minoria de nossas
crianças e jovens se envolvem em atos infracionais. Dos cerca de 20 milhões de
adolescentes brasileiros (segundo dados de 2010 do IBGE), apenas 19 mil cumprem
medidas socioeducativas em meio fechado, representando não mais que 0.07% do
total, de acordo com informações de 2011 da Secretaria de Direitos Humanos.
Observa-se,
nos últimos anos, uma redução no número de práticas infracionais graves
cometidas por adolescentes. Segundo levantamento do Conselho Nacional de
Justiça (2012), houve uma redução dos atos graves contra pessoas entre 2002 e
2011: homicídio, de 14,9% para 8,4%; latrocínio de 5,5% para 1,9%; estupro de
3,3% para 1,0% e lesão corporal de 2,2% para 1,3%. As infrações cometidas por
adolescentes concentram-se hoje nos crimes contra o patrimônio (38%) e no
tráfico (26.6%).
Esse
conjunto de dados indica que a solução da questão passa por investir no
desenvolvimento desses adolescentes, por meio de políticas públicas adequadas,
e não pelo seu encarceramento no sistema prisional!
As
instituições, em especial o Congresso, devem pensar a construção de mecanismos
que assegurem políticas públicas preventivas, de modo que todas as crianças
tenham direito a educação infantil, que todas elas tenham direito a educação
integral, para não iniciarem uma trajetória infracional na adolescência. E é
preciso exigir do Poder Executivo o cumprimento efetivo da lei que cria o
Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), aprovada no ano
passado pelo Congresso Nacional, garantindo aos adolescentes em cumprimento de
medidas socioeducativas o acesso aos dispositivos ali estabelecidos.
Penso
que se o ECA fosse cumprido na sua integralidade, não haveria nenhuma criança
fora da creche; não haveria por volta de 26% de meninas e meninos com até cinco
anos de idade fora da escola; e haveria políticas que possibilitassem a
existência humana digna aos nossos meninos e meninas. E assim não seria
necessário pensar em encarceramento nesse país.
Um
país que não possibilita à criança ser criança repete a lógica pontuada por
Betinho de forma tão lúcida: quando não conseguimos ver uma criança ou um
adolescente como tais, é porque estes foram vítimas de tantas violações que só
conseguimos ver o que fizeram contra eles. Por isso eu digo não à redução da
maioridade penal, e ao endurecimento das medidas socioeducativas, e digo sim ao
investimento no desenvolvimento das crianças e adolescentes brasileiras, como
forma de desenvolvimento do Brasil!
Artigo de opinião de Erika Kokay sobre os 23 anos do ECA,
publicado na edição do dia 13 de julho (sábado) do jornal Correio Braziliense,
na sessão Opinião.

27 de junho de 2013
Cursos profissionalizantes
O Centro de Educação Popular de São Sebastião, em parceria com o Integra, está oferecendo cursos gratuitos com duração de 3h e certificação. As aulas serão ministradas do dia 01 de julho a 05 de julho na sede do CEPSS. As vagas são limitadas e a ficha de inscrição deve ser preenchida no local, das 09h às 17h. (segunda a sexta-feira) e das 09h às 12h, no sábado.
Turno: Tarde e noite
Local: Centro de Educação Popular de São Sebastião (CEPSS) - Quadra 29 lote 21 C bairro São José
Informações: 3339-7460 / 8416-7099

17 de junho de 2013
Que os muros do Caic permaneçam exatamente como estão: pintados
Decisão do juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito
Federal, Álvaro Luis Ciarlini, determina a manutenção em sua totalidade dos
painéis pintados sobre os muros do Centro de Atenção Integral à Criança - Caic
Unesco, de São Sebastião, que retratam críticas ao governo e a problemas
sociais.
Proferida no dia 21 de maio, a decisão determina à Secretaria de Educação do GDF que “se abstenha” de retirar as pinturas da escola e fixa multa de R$ 100 mil em caso de descumprimento. A íntegra do documento pode ser conferida neste link.
A decisão é fruto de um pedido de liminar ajuizado pela Promotoria de Justiça de Defesa da Educação (Proeduc), do Ministério Público do DF e Territórios a partir de uma representação oferecida pela deputada federal Erika Kokay (PT-DF) à Proeduc, na qual solicita a manutenção dos painéis, bem como o estabelecimento do diálogo entre a SEDF e a direção escolar.
Segundo Erika, o fato de as pinturas carregarem um forte teor de crítica às mazelas sociais, políticas e econômicas do País, não evidencia a desvalorização do patrimônio público, conforme o entendimento da secretaria.
“Apagar as pinturas representaria, sim, uma verdadeira afronta e desapreço aos valores e princípios democráticos e, notadamente, à lógica da Gestão Democrática, que teoricamente está em vigor nas escolas da rede pública de ensino”, disse.
Democracia falou mais alto
No entendimento da deputada Erika Kokay, a decisão do MPDFT representa uma grande vitória da liberdade de expressão, onde a democracia falou mais alto.
“Não há como se pensar a educação ou o processo pedagógico se não forem calcados na liberdade. Nós temos uma constituição que fala em dignidade humana e considero que é impossível pensar em dignidade humana se não há a liberdade”, frisou.
De acordo com Erika, via de regra, é comum vermos os muros das escolas cercados por arames farpados, muros imensos, como se elas estivessem se protegendo da própria comunidade. No Caic, o que se viu, segundo Kokay, foi um sentimento de pertencimento, uma decisão do conselho escolar de fazer uma intervenção urbana e pintar painéis nos muros que circundam a instituição.

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