18 de julho de 2011

Transporte Coletivo de Brasília é reflexo do descaso do governo com a população

Agnelo Queiroz assumiu seu governo com a meta de realizar uma verdadeira licitação que iria varrer a sujeira da máfia do transporte coletivo de Brasília

Por Frente da Juventude Distrito Federal - FJDF

Quem já pegou um ônibus coletivo na capital federal com destino a alguma das trinta cidades do Distrito Federal, sabe bem como é a realidade do transporte entregue a empresas cada vez mais sucateadas, motoristas imprudentes (que colocam a vida do brasiliense em risco), sujeira nos ônibus e o pior, ter uma das passagens mais caras do Brasil.

Em um país que a democracia é sucateada pela demagogia e mesmo com manual de brasileiro “ordem e progresso”, não há se quer dimensões a sonhar em uma atitude realmente palpável na solução desta problemática, que já vem de desgovernos anteriores: Rorizismo, Arrudismo e agora, Agnelismo do “não sei”, pois quando você encontra a personalidade ‘famosa’ de Brasília, que não conhece as cidades, suas necessidades e muito menos o seu transporte, ele nunca sabe de nada.

Brasília completou 51 anos, cercada por cidades cada vez mais desenvolvidas e com uma população de quase 3,5 (três milhões e meio de habitantes), porém, falta o ativismo político e social dos brasilienses, que não devem se calar, devem ir as ruas e exercer o papel de cidadão que luta pelos seus direitos. O Governo do Distrito Federal está minuciosamente calando a democracia, falindo a imprensa e exercendo o poder do militarismo “tapa de luvinha” – amigo, para tentar surrupiar o jornalismo impávido.


DENÚNCIA
Nesta sexta-feira, em entrevista com a universitária Alice Sousa, 23, que estuda na Universidade de Brasília e sai de Samambaia Norte, pegando o 373.2, ônibus: 133451, que vai em direção à Rodoviária do Plano Piloto, foi possível observar um depoimento que resume o transporte coletivo da capital. “Todos os dias sofro com a ‘violência’ no trânsito, que é ter como única opção para sair de Samambaia, em direção a rodoviária de Brasília, a empresa Viplan (ViaçãoPlanalto), que tem os piores motoristas, grosseiros, imprudentes, excedem a velocidade e mal param nas paradas, a gente tem que entrar, com o ônibus em sua maioria em movimento”, denuncia a jovem, que está repleta de angústia, em ter acreditado no Novo Caminho.

A Viplan é a única empresa de ônibus coletivo que leva a população de Samambaia, Brazlândia, Gama e outras cidades para o Plano Piloto, porém, a insatisfação da população com a empresa é muito grande, pois os serviços oferecidos são de má qualidade, alto risco e várias reclamações preenchem a caixa de ‘arquivo morto’ do 156 (serviço de atendimentoao cidadão do DF), que não é nada transparente, por isso, a sociedade e a juventude de Brasília, está se mobilizando para colocar a ‘boca no trambone’.


São Sebastião-DF: incompetência, descaso e abandono no novo (?) caminho do transporte coletivo
Por Francisco Neri

Falar da situação do transporte em São Sebastião, é falar de um problema que angustia a todos os segmentos da comunidade, desde estudantes, trabalhadores em geral (os mais prejudicados), condutores e até quem não se utiliza deste precário serviço. Enumerar as mazelas que enfrentamos todo dia nos coletivos não é lá tarefa muito fácil de se fazer, haja vista não serem poucas. Então comecemos pelas mais escancaradas e que estão aí para inglês ver. A falta de ônibus; os recorrentes atrasos nos itinerários; a contumaz superlotação; a insuficiência de linhas para atender a demanda  dos moradores; a sujeira e a falta de conservação dos ônibus, são apenas a ponta do iceberg da velha e constante problemática do transporte coletivo em nossa cidade.
Gostaria de expressar aqui a minha indignação com o tamanho descaso que hoje se tem para com aqueles que dependem cotidianamente do transporte, que saem de suas casas e não têm hora certa para voltar. É sabido que há um bom tempo não mais dispomos dos microônibus que fazem o itinerário circular na cidade. Com isso, ficamos dependentes unicamente de uma linha  da empresa Rápido Brasília. Justamente neste  último sábado 16, amarguei pelo menos umas três horas intermináveis na parada da Praça Labodeguita, esperando por um mísero circular. Duas senhoras que também aguardavam impacientes o trasporte que nunca vinha, sentiram na pele (ou melhor,nos pés, pois como os assentos da parada estavam lotados, elas tiveram mesmo que aguardar de pé) o peso da letargia e da falta de respeito que hoje se abatem sobre os gestores do nosso (?) sistema de transporte.
Naquele dia, por incrível que pareça, nem mesmo os carros particulares passavam. Nada passava a não ser mesmo a hora de quem não tem tempo a perder tomando chá de parada de ônibus. Sabemos que o transporte particular não é permitido por lei, mas em uma hora de aperto como aquela, quem é que vai perguntar se é certo ou errado fazer viagem com os loteiros, meu amigo?  E ademais, eles estão trabalhando honestamente. Se o Estado não quer dar vazão para a proliferação do transporte pirata, então que cumpra de forma competente e eficiente  com o seu papel de garantir transporte de qualidade para todos. Que respeite a dignidade e a condição de cada cidadão. Que o DFTRANS seja mais operante e menos paulatino e burocrático.
Onde estão as linhas que, inclusive constam do site do DFTRANS como se estivessem circulando normalmente?


Na terceira reunião do Comitê de Transportes da Administração de São Sebastião,  muitas reclamações foram apresentadas pela comunidade, encaminhou-se um ofício (N°243, de 17 de maio de 2011)  para  o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) e até o momento (lá se vão quase três meses) não obteve-se nenhuma resposta. Se essa demora toda for por falta de provas materiais de que os problemas realmente existem, sugiro convidarmos gentilmente a autoridade competente do referido órgão para vivenciar apenas algumas horas em nossas paradas e tirar as suas próprias conclusões. Quem sabe assim a coisa ande e a má vontade de atender a demanda da população passe...

Depois de tentar falar com o setor do DFTRANS responsável pelas linhas e ser transferido para uma dúzia de outros setores, liguei na Gerência de Programação e Manutenção (GPM) no número 3043-0431, de onde também me pediram para ligar mais tarde, pois a atendente não soube me informar o motivo pelo qual os microônibus não estão circulando em São Sebastião. Disse apenas que os mesmos DEVERIAM ESTAR CICULANDO. Que coisa, não?
Assim, faço um apelo para que os direitos do usuário sejam respeitados, principalmente daqueles que mais precisam do transporte coletivo -  trabalhadores em geral e estudantes! E que o DFTRANS tire a linda lista de direitos do usuário da sua página na internet e coloque realmente em prática. Não precisamos de papéis entupidos de um punhado de palavras vazias.

Precisamos mesmo é de um serviço de qualidade, que seja digno e que respeite o contribuinte.

3 comentários:

  1. Enquanto o GDF não investir pesado no transporte público nós vamos continuar sofrendo. Chega de esperar reforma já.

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  2. A pergunta que não quer calar em relação ao governo Agnelo é: Qual é o Plano?! Nenhuma secretaria parece ter ideia do que veio fazer... Como sempre, bom texto, Francisco.

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  3. Realmente, até agora as secretarias só pousaram em território aparentemente desconhecido e ainda não disseram ao que vieram. Se a passeio ou se simplesmente cairam numa tremenda cilada do novo caminho do Sr. Agnelo dos Santos Queiroz. E nem adianta mais vir com esse discussinho de que o novo governo recebeu no colo a propalada "herança maldita" das práticas arrudarrozistas. É brincadeira, né?

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