4 de novembro de 2014

Seminário: Literatura Afro-brasileira na Infância

Informações:

Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial - Sepir
Governo do Distrito Federal
Anexo do Palácio do Buriti, sala 815 - CEP 70 075 900

29 de outubro de 2014

Em eleição livre e democrática, Dilma Rousseff enfrenta e volta a vencer golpistas

Contundente, presidenta agregou movimentos e a esquerda, grupos com os quais terá de manter diálogo em seu segundo mandato. Aécio, Marina, mercado financeiro e Globo têm razão para estar boquiabertos

ICHIRO GUERRA/DIVULGAÇÃO E ARQUIVO
Dilma e Dilma
São Paulo – Foi uma vitória maiúscula. A reeleição de Dilma Vana Rousseff (PT) escreve muitos capítulos inéditos e carrega uma força simbólica que, se não é maior que a das demais disputas vencidas pelo PT no plano federal, é única. A mulher nascida em Belo Horizonte em 1947 mais uma vez deixa de joelhos, boquiaberta, a repressão que lhe tentou cassar os direitos políticos.
Se havia alguma dúvida de que esta era uma eleição do candidato do sistema patriarcal brasileiro contra todo o resto, a edição do Jornal Nacional na véspera eliminou qualquer margem de ingenuidade. Jornalismo mandou lembrança, William Bonner. Dividida entre interesses públicos e privados, a emissora dos Marinho atendeu novamente a seu chamado de classe ao exibir reportagem sobre supostas denúncias de que Dilma e Luiz Inácio Lula da Silva teriam ciência de um esquema de pagamento de propinas utilizando verbas da Petrobras.
Tentou um desfecho sujo para uma temporada eleitoral eleição suja. Sob o pretexto de um protesto de jovens que empilharam lixo em um prédio da editora, que chamou de “ataque” à sede do Grupo Abril, o Jornal Nacionaldedicou seis minutos a narrar a “denúncia” da revista Veja, uma publicação que nunca esteve tão à altura da alcunha de “mídia golpista”. Lá pelas tantas aparecia a figura de Aécio Neves, candidato do PSDB dado a vitórias no tapetão. Fosse tão ético quanto jura ser, o tucano teria se recusado a ecoar uma reportagem feita com base num depoimento inventado – seu suposto autor, o doleiro Alberto Youssef, desmentiu que tenha feito as declarações difundidas pela publicação semanal.
Mas Aécio, a exemplo do Jornal Nacional, atendeu a seu DNA de classe, uma elite financeira que há muito chegou à conclusão de que vale qualquer coisa para tirar o PT do poder. Têm razão as pessoas que comparam essa disputa com a de 1989. Não pelo acirramento, nem pelo embate ideológico, mas pela tentativa da Globo de se fazer protagonista de um pleito do qual não é partícipe – ou, legalmente, não o é.
A divulgação de reportagem contra Dilma na véspera da eleição não se deu ao acaso: a “denúncia” já era de conhecimento público na véspera, quando os Marinho não a quiseram levar ao ar. Não quiseram por um motivo óbvio: a presidenta teria tempo de apresentar sua versão no debate daquela noite ou de buscar direito de resposta no Tribunal Superior Eleitoral, como o obtido contra a Veja.
A última edição do Jornal Nacional antes das eleições não pode ser enxergada fora de contexto. São 12 anos de bombardeio, quatro em particular, 2014 em particularíssimo. A vitória de Dilma não é uma derrota apenas de Aécio e do PSDB. É da mídia tradicional, que investiu até o último grama de força para bater no PT, chegando ao ponto da desestabilização da democracia. É do mercado financeiro, que nos últimos três meses praticou um rally eleitoral e encontrou no tucano um porta-voz de sua vontade de ter um governo que deixe a especulação comer solta. É de Marina Silva e do PSB, que, sob o pretexto da não neutralidade maltrataram suas histórias e alinharam-se à força neoliberal que tanto combateram. É do ódio visceral a um partido, de um sentimento mais vomitado e gritado do que explicado.
É de todo um sistema repressor da democracia. O segundo turno clareou o que estava em jogo. De um lado alinharam-se movimentos sociais comprometidos com avanços, centrais sindicais em busca de melhorias para a vida do trabalhador, partidos que carregam no histórico a tentativa de transformação do país. De outro estiveram meios de comunicação a serviço da especulação financeira, representantes de segmentos fundamentalistas apavorados com qualquer avanço social, partidos que carregam no histórico a marca do elitismo e da divisão de classes.
A vitória de Dilma, por isso, jamais poderá ser entendida como um sucesso alcançado sozinho. É o êxito que coroa uma união de forças progressistas. É o êxito das ideias democráticas sobre o ideário que considera que Brasil bom é o que se divide entre pobres e ricos e que vê como intento autoritário a proposta de ampliar a participação popular, já que o exercício do sistema político deve se dar entre quatro paredes.
É esta corrente que a presidenta terá de encabeçar no exercício do mandato. Se a primeira vitória foi celebrada por trazer no bojo a maior base aliada da história no Congresso, a segunda deve ser motivo de comemoração para a esquerda por uma rara união. União que só poderá ser mantida mediante avanços institucionais em diversas áreas.
A reeleição da presidenta carrega o poder simbólico da foto em que aparece, menina, com gesto imponente perante militares que representavam a tortura e a cassação de seus ideais. Deixou a repressão de joelhos ao sobreviver às sevícias, retomar sua militância política, se tornar secretária no Rio Grande do Sul, ministra de Lula, presidenta do Brasil e uma das mulheres mais influentes do mundo.
Ao longo dos quatro anos, e particularmente desde julho, foi submetida a uma surra inesquecível. As cicatrizes, carregará para sempre. Tentarão deixar outras marcas, buscando agora um terceiro turno que já haviam tentado em 2010, ao tratar por ilegítima uma vitória obtida com a superação de dificuldades, mentiras, acusações. Dilma deixou a repressão de joelhos, mais uma vez. Não será perdoada, e terá de travar uma batalha definitiva contra os fantasmas do passado.

Fonte: Rede Brasil Atual
Publicado originalmente em: http://www.redebrasilatual.com.br/eleicoes-2014/coracao-valente-deixa-a-repressao-a-democracia-de-joelhos-mais-uma-vez-9176.html

30 de setembro de 2014

São Sebastião: Decreto regulariza área urbana da cidade

Após quase duas décadas lutando pela regularização da cidade, agora a população de São Sebastião pode, finalmente, comemorar. Na manhã desta segunda-feira (29), no Palácio do Buriti, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), assinou o decreto que regulariza a área urbana e mais antiga de São Sebastião.
Há pouco mais de uma semana, no último dia 18, a líder de governo, deputada Arlete Sampaio (PT), que durante seu mandato trabalhou arduamente pela regularização da cidade, realizou audiência pública em São Sebastião para discutir com os moradores a atual situação do processo de Regularização Fundiária e Urbanística da cidade.
Segundo a deputada, desde o início o governo assumiu um compromisso com a regularização. O que comprova isso é que o Governo Agnelo já regularizou 168 mil lotes, já registrou 40 mil lotes e chegará ao registro integral dos 180 mil lotes. E a expectativa é que até o final do governo 280 mil famílias sejam assistidas.
A comunidade, através da sociedade civil organizada, comemora essa grande conquista e agradece o empenho do Governador Agnelo Queiroz; da líder de governo na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputada Arlete Sampaio; do presidente da CLDF, deputado Wasny de Roure e da secretária de Estado de Regularização de Condomínios do DF, Ralcilene Santiago.
Dados da regularização - A regularização urbanística de São Sebastião beneficiará cerca de 36 mil pessoas que vivem em 8 mil residências. A expectativa é que a ação garanta o desenvolvimento econômico da região, em virtude da regularização do comércio e da possibilidade de instalação de equipamentos públicos para a comunidade.
Fonte: GDF

21 de junho de 2014

Opinião: Quem envergonhou o Brasil aqui e lá fora

Pertence à cultura popular do futebol  a vaia a certos jogadores, a juízes e eventualmente a alguma autoridade presente. Insultos e xingamentos com linguagem de baixo calão que sequer crianças podem ouvir é coisa inaudita no futebol do Brasil. Foram dirigidos à mais alta autoridade do pais, à presidenta Dilma Rousseff, retraída nos fundos da arquibancada oficial.


Esses insultos vergonhosos só podiam vir de um tipo de gente que ainda têm visibilidade do pais, “gente  branquíssima e de classe A, com falta de educação e sexista", como comentou a socióloga do Centro Feminista de Estudos, Ana Thurler.

Quem conhece um pouco a história do Brasil ou quem leu Gilberto Freyre, José Honório Rodrigues  ou Sérgio Buarque de Hollanda  sabe logo identificar tais grupos. São setores de nossa elite, dos mais conservadores do mundo e retardatários no processo civilizatório mundial, como costumava enfatizar Darcy Ribeiro, setores que por 500 anos ocuparam o espaço do Estado e dele se beneficiaram a mais não poder, negando direitos cidadãos para garantir privilégios corporativos. Estes grupos não conseguiram ainda se livrar da Casa Grande que a tem entranhada na cabeça e nunca esqueceram o pelourinho onde eram flagelados escravos negros. Não apenas a boca é suja; esta é suja porque sua mente é suja. São velhistas e pensam ainda dentro dos velhos paradigmas do passado, quando viviam no luxo e no consumo conspícuo como no tempo dos príncipes renascentistas. ...

Na linguagem dura de nosso maior historiador mulato Capistrano de Abreu, grande parte da elite sempre “capou e recapou, sangrou e ressangrou” o povo brasileiro. E continua fazendo. Sem qualquer senso de limite e por isso arrogante, pensa que pode dizer os palavrões que quiser e desrespeitar qualquer autoridade. 
 
O que ocorreu  revelou aos demais brasileiros e ao mundo que tipo de lideranças temos ainda no Brasil. Envergonharam-nos aqui e lá fora.  Ignorante, sem educação e descarado não é o povo, como costumam pensar e dizer. Descarado, sem educação e ignorante é o grupo que pensa e diz isso do povo. São setores em sua grande maioria rentistas que vivem da especulação financeira e que mantêm milhões e milhões de dólares fora do país, em bancos estrangeiros ou em paraísos fiscais. 
 
Capistrano de Abreu disse que grande parte da elite sempre “capou e recapou, sangrou e ressangrou” o povo brasileiro
Bem disse a presidenta Dilma: “O povo não reage assim; é civilizado e extremamente generoso e educado”. Ele pode vaiar, e muito. Mas não insulta com linguagem xula e machista a uma mulher, exatamente aquela que  ocupa a mais alta representação do país. Com serenidade e senso de soberania pessoal, deu a estes incivilizados uma respota de cunho pessoal: ”Suportei agressões físicas quase insuportáveis, e nada me  tirou do rumo”. Referia-se às suas torturas sofridas dos agentes do Estado de terror que se havia instalado no Brasil a partir de 1968. O pronunciamento que fez posteriormente na TV mostrou que nada a tira do rumo nem a abala, porque vive de outros valores e pretende estar à altura da grandeza de nosso país.  
 
Esse fato vergonhoso recebeu a repulsa da maioria dos analistas e dos que saíram a público para se manfiestar. Lamentável, entretanto, foi a reação dos dois candidatos a substitui-la no cargo de presidente. Praticamente,  usaram as mesmas expressões, na linha dos grupos embrutecidos:”Ela colhe o que plantou”. Ou o outro, que deu a entender que Dilma fez por merecer os insultos que recebeu. Só espíritos tacanhos e faltos de senso de dignidade podiam reagir desta forma. E estes se apresentam como aqueles que querem definir os destinos do país. E logo com este espírito! Estamos fartos de lideranças medíocres, que quais galinhas continuam ciscando o chão, incapazes de erguer o voo alto das águias que merecemos e que tenham a grandeza proporcional ao tamanho de nosso país. 
 
Um amigo de Munique que sabe bem o português, perplexo com os insultos, comentou: "Nem no tempo do nazismo se insultavam desta forma as autoridades”. É que ele talvez  não saiba de que pré-história nós viemos e que tipo de setores elitistas ainda dominam e que de forma prepotente se mostram e se fazem ouvir. São eles os principais agentes que nos mantém no subdesenvolvimento social, cultural e ético. Fazem-nos passar uma vergonha que, realmente, não merecemos.
 
* Leonardo Boff, teólogo e escritor, é professor emérito de ética. 

Fonte: LEONARDO BOFF - Jornal do Brasil - 19/06/2014 - - 11:46:25

1 de junho de 2014

EXPRESSO DF CHEGA A SANTA MARIA


Mais uma entrega para a população do Distrito Federal. Foi inaugurado na quinta-feira (29), o último viaduto que faz parte do complexo viário do Expresso DF Sul. A obra fica no quilômetro zero da BR-040, no antigo posto da Polícia Rodoviária Federal. Assim, a partir da próxima segunda-feira, 02 de junho, a fase de testes, a chamada operação “Branca”, poderá ser iniciada no sentido Santa Maria-Plano Piloto.
Para o governador do DF, Agnelo Queiroz, o viaduto irá proporcionar maior rapidez no deslocamento das pessoas, poupando tempo e melhorando a qualidade de vida. “O viaduto vai dar mais rapidez, agilidade e segurança, porque demos fim ao cruzamento da DF-251 com a DF-003. Quem fazia esse percurso, agora vai passar por cima de um dos viadutos. Com isso desafogamos um acesso importante da nossa cidade”, frisou Agnelo Queiroz.
O novo viaduto custou R$ 15 milhões. Possui 40 metros de comprimento e beneficiará mais de 70 mil motoristas que passam pela região diariamente. O governador Agnelo Queiroz anunciou que a operação “Branca” que vem sendo realizada no percurso Gama – Plano Piloto será ampliada. Até o final de junho, o sistema Expresso DF Sul, nesse trecho, deverá entrar em operação comercial.
O Expresso DF – Eixo Sul é composto por dois terminais, dez estações e 10 passarelas. Quando estiver em plena operação, transportará cerca de 13 mil passageiros por hora, em cada sentido, nos períodos de pico. Os 43 quilômetros de corredores exclusivos beneficiarão mais de 272 mil pessoas, que vivem no Gama, Santa Maria e Park Way.
Com o apoio do governo federal, o governo do DF executa obras de mobilidade urbana que já fazem a diferença na vida da população. Uma dessas obras é o Expresso DF – Eixo Sul, que está em operação.
Outros eixos
O Expresso DF – Eixo Sudoeste, atenderá o Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, o Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Arniqueiras e a Área de Desenvolvimento Econômico (ADE), que fica em Águas Claras. Ao todo, serão 46,4 quilômetros de extensão.As obras do Expresso DF – Eixo Norte, que ligará a Rodoviária do Plano Piloto e o futuro Terminal da Asa Norte a Sobradinho e Planaltina, estão previstas para serem iniciadas ainda no segundo semestre deste ano. Esse será o maior sistema do Distrito Federal e conta com o investimento de R$ 1,06 bilhão.
Já o Eixo Oeste, está previsto para iniciar as obras no segundo semestre deste ano, com investimento de R$ 10 milhões. A obra que atenderá mais de 445 mil pessoas, contará com um túnel de cerca de um quilômetro, por baixo da Avenida Central de Taguatinga, acesso que liga a EPTG à Elmo Serejo. O projeto também contempla o alargamento de pistas e construção de faixas exclusivas nas vias principais de acesso a Taguatinga, como a Hélio Prates, Comercial Norte, Samdú e EPIG, estendendo o benefício da obra para os moradores da Ceilândia.
Fonte: http://www.ptdf.org.br/novo/noticias/expresso-df-chega-a-santa-maria/

20 de maio de 2014

Convite - I Jornada de Formação para o Combate ao Racismo


14 de maio de 2014

Descaso com moradores do Vila do Boa


Irresponsáveis queimam ônibus. Quem é que paga o pato? Todos.

Há duas semanas, durante uma operação para remover construções irregulares em uma área da Vila do Boa, lamentavelmente, um ônibus da nova frota da Viação Pioneira foi incendiado por alguns manifestantes que tentavam impedir a ação de fiscalização coordenada pelo Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo, pela Agência de Fiscalização e Secretaria de Ordem Pública e Social.

Segundo relatos, a princípio, os manifestantes fecharam a avenida com pneus e pedras como forma de protesto. A ação irresponsável de alguns em queimar o ônibus resultou na imediata retirada de todas as linhas que até então circulavam pelo bairro, prejudicando toda a comunidade, inclusive aqueles e aquelas que nada tinham a ver com o incidente.

Há várias formas de se manifestar, até entendo a situação de quem realmente está na luta legítima em busca da casa própria e me solidarizo com aqueles e aquelas que ainda não possuem moradia. Mas apelar para ações extremas, aí já é outra história. E com essa eu não concordo.

Ao final da semana passada, após entrar em contato com o posto do DFTRANS, localizado no terminal rodoviário de São Sebastião, funcionários informaram que, para o sistema eletrônico de linhas, a circulação de ônibus na Vila do Boa estava perfeitamente normal. Ou seja, era como se todas as linhas estivessem em funcionamento. Várias foram as reclamações dos trabalhadores e trabalhadoras que precisam de transporte todo santo dia, feitas tanto no referido posto do DFTRANS, como pelo número 156, opção 4 do GDF.

Ao entrar em contato com o Diretor Técnico do órgão, Lúcio Lima, semana passado, o mesmo informou que a comunidade pode e deve denunciar também pelo número 162, informando o número da placa do veículo e número de identificação, para as devidas providências.

A comunidade não pode ser penalizada pela ação de determinadas pessoas, como as que agiram de forma inconsequente ao depredarem o ônibus. E o que está acontecendo é que os trabalhadores e trabalhadoras que precisam do transporte público estão sendo prejudicados. Estão sem um serviço que é essencial. Para conseguir pegar o coletivo, são obrigados a se deslocar até a parada do Colégio São Paulo, que fica a cerca de 7 km do bairro Vila do Boa.

Dessa situação podemos concluir pelo menos duas coisas: ou os motoristas da mencionada empresa foram proibidos de cumprir o itinerário em represália ao ônibus que foi queimado, ou eles estão sendo irresponsáveis ao ponto de desviar a rota e não entrar no bairro, fazendo o que podemos chamar de itinerário fantasma, deixando de atender a uma demanda de mais de 600 pessoas por dia. O que é muito estranho é que, se o DFTRANS afirma que todos os ônibus novos estão equipados com GPS e são monitorados por uma central para evitar justamente esse tipo de irregularidade, como o órgão não teria constatado até agora esse tipo de ação? E, uma vez sabendo, por que não tomou providências?

Essas são as perguntas que ficam. Passo a palavra para a direção do DFTRANS.

13 de maio de 2014

Domingo no Parque - Edição de Maio


7 de maio de 2014

Sesc lança edição 2014 dos Prêmios Culturais


O Sesc-DF lança a edição 2014 dos Prêmios Culturais. O concurso é voltado para artistas nas áreas de literatura, pintura em tela, música e fotografia. Escritores podem se inscrever nas categorias que compreendem Contos Machado de Assis, Contos Infantis Monteiro Lobato, Crônicas Rubem Braga e Poesia Carlos Drummond de Andrade.

Há ainda as modalidades de Fotografia Marc Ferrez, Música Tom Jobim e Pintura em Tela Cândido Portinari. Podem participar candidatos de todo o País, com exceção do Prêmio Sesc de Pintura em Tela, restrito a artistas do Distrito Federal.

As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de julho para todas as categorias, com exceção do Prêmio de Pintura em Tela, com data final para 31 de julho. Como forma de incentivo aos artistas, o Sesc-DF distribui premiação em dinheiro, que neste ano totaliza R$ 44 mil. Os trabalhos que serão enviados ao Sesc-DF são avaliados por uma comissão julgadora. Além da premiação, o Sesc-DF produz livros com as melhores obras, um CD para os selecionados no Prêmio de Música e exposições para apresentar a fotografia e pinturas dos selecionados. Os regulamentos contendo todas as informações para participar dos prêmios e a ficha de inscrição estão disponíveis aqui. 

Fonte: http://sesc.sistemafecomerciodf.com.br/portal/

Um chamado a toda a comunidade de São Sebastião:Caminhada pelo Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

O Fórum de Entidades Sociais de São Sebastião e a Rede Intersetorial da cidade promovem, no próximo dia 16 de maio de 2014, A Caminhada Contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Participe!!!



18 de março de 2014

Chapa 2 vence eleição da Associação do Morro da Cruz

Maior vitória é da comunidade que deu exemplo de organização e cidadania. 


No último domingo, dia 16 de março de 2014, moradores e moradoras do Setor Habitacional Morro da Cruz deram um grande exemplo de democracia e participação cidadã. Das 8h às 18h, a comunidade compareceu às urnas para escolher entre os membros das chapas 1 e 2 os representantes que farão parte da nova diretoria da Associação, com mandato pelos próximos dois anos (biênio 2014/2015).

Sem grandes incidentes, o processo eleitoral ocorreu de forma pacífica e ordeira. 505 pessoas compareceram às urnas demonstrando de forma inequívoca o senso de compromisso e responsabilidade com a escolha dos comunitários que terão pela frente alguns desafios, entre os quais o de trazer soluções imediatas para a falta de infraestrutura e de outros problemas antigos que atingem os mais de 13 mil moradores do local.

Entre as muitas reclamações que se ouvem no dia a dia, há a necessidade de ampliação da rede de abastecimento de água e energia elétrica, a construção de rede de esgoto, asfaltamento, calçadas, a construção da rotatória que dá acesso ao Morro da Cruz, além de equipamentos públicos, como escolas, creches, parques infantis, posto de saúde e transporte coletivo. Estas são demandas para as quais a comunidade vem cobrando providências imediatas à Administração Regional e aos demais órgãos competentes do GDF.

Com 302 votos, a Chapa 2 saiu vitoriosa, contra 144 da Chapa 1. Os demais votaram branco ou nulo. A primeira tinha como cabeça de chapa o morador Chico e a segunda, outro representante da comunidade mais conhecido como Rogério da Associação.

“Foi muito importante a presença de todos. Se as pessoas não tivessem dado importância a esse momento de decisão, com certeza não teria o menor sentido escolher novos representantes, até porque nenhuma associação  que se preze de verdade funciona efetivamente sem o reconhecimento e o respeito da comunidade que representa”, pontuou Rogério, presidente eleito.

Casado e pai de quatro filhos, Rogério disse ainda que uma das propostas prioritárias da nova diretoria é lutar pela regularização do bairro. Nesse sentido, informa, se empenhará em cobrar do governo a realização de estudo topográfico junto à Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal, Codhab, bem como resposta ao requerimento encaminhado ao órgão por ele e outras lideranças solicitando a regularização do setor. Por fim, disse que também buscará apoio para conquistar um local para a sede da associação.

Para o candidato Chico, a eleição da associação servirá como experiência, inclusive aos próprios moradores que não se fizeram presente, para despertar a importância da participação política e da união das pessoas para lutarem por objetivos comuns.

“Não fazemos, não resolvemos nem decidimos nada sozinhos. A ideia de associar as pessoas é justamente para nos organizarmos enquanto moradores e potencializar o nosso trabalho”, destacou o candidato da chapa 1, que, apesar de ter conquistado menos da metade dos votos que elegeram a chapa 2, disse que a disputa foi muito positiva porque ambas as chapas trazem como proposta central trabalhar pela melhoria e desenvolvimento do Morro da Cruz, independente de quem esteja à frente da associação.

Além de engajar pessoas verdadeiramente dispostas a se organizar em busca de objetivos comuns, fazer parte de uma associação proporciona o sentimento de pertencimento comunitário, fazendo com que as pessoas criem raízes, se sintam parte do problema e da solução para os problemas que afetam parentes, amigos, vizinhos, etc. Enfim, reúne pessoas com diferentes pontos de vista, mas com o mesmo e fiel objetivo: trabalhar pelo bem geral.

“Acredito que foi uma boa experiência. Tivemos a oportunidade de escolher democraticamente os novos representantes do bairro. Isso é muito bonito de se ver e me deixa muito orgulhosa. Foi uma aula de cidadania”, avaliou a moradora Sidneia Gonçalves.  

Para saber mais

Com população atualmente estimada na faixa de 13 mil pessoas, segundo dados não oficiais de lideranças da própria comunidade, vários são os problemas hoje enfrentados por quem, na tentativa de fugir da absurda carestia do aluguel, tomou a decisão de investir na moradia própria os parcos recursos juntados durante anos com muito trabalho, ainda que tenham adquirido um pedaço de chão de quem não tinha o direito de propriedade nem podia vender.
  
Entre os maiores desafios para o bairro está a busca pela regularização da área, que ainda não tem data prevista para sair do papel, Cientes das consequências danosas que podem resultar da expansão desordenada do local, moradores temem a falta de espaços para a construção de equipamentos públicos essenciais para a garantia da qualidade de vida.

Por Francisco Neri 

13 de fevereiro de 2014

Negros são minoria absoluta no serviço público, comprova Ipea

Em seminário realizado ontem na Câmara para debater o projeto (PL 6738/13) que cria cotas para a população negra no serviço público federal, dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) demonstraram que negros e pardos chegam a ocupar menos de 6% de determinadas carreiras do Estado.

Considerando os ingressos de servidores públicos federais entre 2007 e 2012, o segmento de negros e pardos ocupa apenas 5,9% das vagas na diplomacia. Nas carreiras de desenvolvimento tecnológico de nível superior, o índice é de 6,3%, enquanto na auditoria da Receita Federal apenas 12,3% das vagas foram ocupadas por negros e pardos.

O número não é muito distinto entre procuradores da Fazenda Nacional (14,2%), na carreira jurídica da Advocacia Geral da União (15%) ou da Defensoria Pública (19,5%). Para servidores de nível superior das agências reguladoras (15,6%) e fiscais do trabalho (16,6%) a situação é semelhante. No conjunto da população economicamente ativa, negros e pardos representavam 52,2% do total em 2012.

Para a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), os dados apresentados pelo Ipea reforçam a legitimidade do projeto e fortalecem o movimento em prol da sua aprovação. “Esses números comprovam a situação altamente desigual da população negra no serviço público, e esperamos que esse projeto seja coroado com uma ampla votação favorável no plenário da Câmara”, afirmou a deputada no evento, que contou com a presença a ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

Para o deputado Sibá Machado (PT-AC), as instituições públicas brasileiras “acordaram para essa situação” de desigualdade e estão promovendo políticas afirmativas. “Os governos, o Judiciário, através do STF, e as universidades reconhecem a importância e a legalidade dessas ações, e acredito que esta Casa votará esta matéria em tempo hábil”, opinou Sibá, representando no seminário o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (PT-SP), que foi o relator do projeto na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.

O deputado Luiz Alberto (PT-BA), presidente da Frente Parlamentar pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilombolas, afirmou no seminário que o projeto “tem tudo a ver com as bravas lutas do povo brasileiro, que há séculos luta por igualdade”.

O projeto de lei estabelece 20% das vagas do serviço público federal para candidatos que se autodeclararem negros ou pardos. O relator da matéria, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), classificou como “brilhante” o estudo apresentado pelo Ipea e disse não ter dúvida quanto à constitucionalidade do projeto, que está pronto para ser votado em plenário, mas depende da liberação da pauta, trancada para a votação de medidas provisórias e do Marco Civil da Internet (PL 2126/11), que tramita em regime de urgência constitucional.


Também participaram do seminário o deputado Paulão (PT-AL) e a deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP).

Fonte: PT na Câmara

Em defesa do SUAS, Rede Socioassistencial e Organizações da Sociedade Civil realizam Primeira Conferência Livre de Assistência Social de São Sebastião

                                   O Instituto Federal de Brasília - IFB Campus São Sebastião, foi palco da Primeira Conferência Livre de As...